HD 2018 – o Lançamento

Caros amigos,

Resolvi esperar alguns dias antes de escrever imediatamente sobre a linha 2018 da Harley para poder refletir com mais clareza ao invés de apresentar uma opinião mais imediatista
Passado o choque do lançamento da linha 2018 da Harley-Davidson, chega o momento de refletirmos claramente naquilo que vimos.
Li e continuo lendo milhares de comentários inconformados, tanto no Facebook como também no Instagram e nos fóruns americanos. A sensação é geral: estragaram o design das motos e deixaram elas mais feias e para alguns, mais japonesas.

Eu pretendo ter uma opinião mais bem formada no momento que puder vê-las ao vivo e se possível pilotar elas.
Talvez, a melhor maneira que a HD vai ter para provar que realmente fez um produto superior é fazer exatamente como realizou com a imprensa americana: Antes do lançamento, jornalistas das principais revistas e sites especializados foram levados ao Willie G. Davidson Product Development Center (PDC), onde são desenvolvidos os modelos….uma atitude única, uma vez que desde a construção do prédio, ninguém a não ser funcionários, entram ali.
Após a apresentação, os jornalistas foram levados a um circuito fechado onde eles puderam comparar os modelos 2018 com o seu correspondente da linha 2017.

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Vamos primeiro comentar cada uma das famílias, as principais modificações e após apresentarei a lista de modelos que virão para nosso mecardo.

O texto será longo, mas procurarei faze-lo de maneira mais completa possível.

Todas as fotos (são em Hi-Res) que ilustram o texto pertencem ao press kit da Harley-Davidson

Família Sportster

As Sportster seguem inalteradas do ano anterior, talvez a única grande modificação para o mercado americano (e brasileiro) é que a Sportster 1200 Custom agora vestiu a roupagem da 1200 Custom CA que era vendida por aqui…ou seja, mesmo grafismo de tanque, pedaleiras centrais e agora adota detalhes pretos nas bengalas, triple tree e rodas raiadas.

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O restante das motos pertencentes a família Sportster: Superlow, Roadster, Forty-Eight, Iron, seguem sem modificações visuais ou mecânicas, conforme previsto.
A única modificação foi a retirada da 1200 SuperLow T do mercado americano (disponível no mercado internacional, mas não no Brasil) e a existência de um modelo de 115 anos para a Forty-Eight.

A Forty Eight 115th Anniversary Edition, será uma edição numerada, em uma das duas apresentações das edições de aniversário. Será em Legend Blue Denim com o logo da águia no tanque, além dos bancos com costuras em azul e escrito HDMC.

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Família Softail

Conforme foi previsto, as famílias Dyna e Softail sofreram grandes modificações. Na verdade, a linha Dyna deixa oficialmente de existir no lineup da Harley assim como a Softail como conhecemos. Nada de suspensão bichoque exposta, nada de coxins de borracha e muito menos nada de duas suspensões embaixo do quadro.

Tudo vira uma nova família Softail .

Vamos começar explicando os conceitos para depois irmos aos modelos.

Naturalmente, com a vinda do Milwaukee Eight para substituir o Twin Cam 103 High Output nas Touring e CVO no ano passado, nada mais natural de que o motor fosse extendido para o restante da linha.
Alguns leitores com um pouco mais de tempo de Harley, vão lembrar que quando o Twin Cam foi introduzido em 1999, a Harley inicialmente o fez na linha Touring e Dyna por compartilharem motores montados sob coxins de borracha e somente no ano seguinte (ano 2000) que as Softail ganharam o novo motor, por exigir um redesenho do quadro e modificações no motor (duplo contrabalanceiros) para que este pudesse ser incorporado.

Desta forma, já era imaginado que o Milwaukee Eight fosse seguir o mesmo padrão. Já era esperado que houvesse modificação em ambos os chassis Dyna e Softail para acomodar o novo motor, porém com o passar do tempo os rumores deram conta de que a solução que seria adotada iria ser um chassi único, que vinha sendo denominado de common-core nos boatos.

O objetivo principal era combinar o melhor das Dyna com o melhor das Softail para criar algo único. Os 4 objetivos principais, segundo Ben Wright (engenheiro-Chefe da Softail) eram:

  1. Integrar o novo Milwaukee-Eight ao produto
  2. Melhorar a capacidade dinâmica de pilotagem, com menor esforço para esterço e melhorar os ângulos de ataques em curvas das Softail
  3. Incluir uma suspensão melhorada com melhor suporte de carga
  4. Criar um produto agressivo com uma redução de peso e um  motor M-8 100% contrabalançado.

Para isso, foi realizado uma pesquisa extensa, junto com aquela que resultou no Projeto Rushmore onde foram observados que os donos de Dyna se consideravam algo diferente por ter uma moto com uma maior capacidade esportiva, enquanto que de maneira geral o consumidor queria uma moto clássica porém com uma experiência de pilotagem melhor aliado a tecnologia.

Este foi o ponto de partida:  Esta Hydra Glide (com motor Panhead de 1950) que se encontra no lobby do PDC serviu para lembrar os designers do visual tradicional da Harley

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Para poder incorporar o motor para a linha Softail, a HD procurou deixar o motor 100% contrabalançado, porém segundo a imprensa especializada americana, ainda é possível sentir alguma vibração e as características HD ainda estão lá….. (precisarei sentir pessoalmente, coisa que já nas Softail pós-2000 eu não notava).082217-2018-Harley-Softail-Line-03.jpg

O proximo passo, foi desenhar um quadro que mantivesse as características visuais da Softail e também atender aos quesitos de performance.

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O novo quadro, além de reduzir o peso, associa uma suspensão monochoque moderna feita pela SHOWA, completamente ajustável que alia conforto e performance. Ainda reduz em 50% o número de partes além de reduzir as soldas em 22% (alguém lembra o motivo que as FXR saíram de linha?? – foi justamente o quadro caro para se produzir, inclusive pela quantidade de soldas necessárias)

Todas estas modificações permitiram a criação de um chassi 34% mais rígido.

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No final, o quadro novo da Softail compreende 3 chassis diferentes, com ângulos de cáster de 28, 30 e 34 graus e dois swingarms um para os pneus de 240 e o outro para o restante da linha.

A HD dividiu a linha da Softail em 3 grandes categorias:

1. Foundational Standards: Heritage Classic 107 e 114, Deluxe e Slim

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2. Modern Classics: Low Rider, Street Bob e Breakout 107 e 114

3. Revolutionary Design DNA: Fat Boy e Fat Bob ambas 107 e 114

Agora, os modelos em si:

Heritage Classic (FLHC / FLHCS): Quem assistiu a apresentação, viu que tanto o Brad Richards quanto o Paul James compararam a moto as fases da carreira do Elvis…dizendo que a Heritage Classic dos anos anteriores estava para o Elvis na fase Las Vegas enquanto que o modelo novo está mais para Elvis do Especial de 68.
Brincadeiras a parte, o modelo ganhou uma roupagem preta, com frente, rodas pretas, perde o sissybar (que agora é vendido como acessório da linha HoldFast) e perde os conchos (que para alguns tinha gosto duvidoso). A moto agora possui uma alforge com travas, além de iluminação de LED.  Também vem com um novo para-brisas destacável com a porção inferior em preto. No mercado americano estará disponível com os motores 107 e 114 (este último inclui também a roupagem de Aniversário).

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Heritage Classic em Olive Gold e Black Tempest

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Heritage Classic em Silver Fortune

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Uma das poucas fotos sem o para-brisas

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Deluxe (FLDE): Aqui as modificações visuais ficam por conta de toda iluminação de LED (frente e trás) e com uma nova barra de piscas tanto na frente como atrás….com um gosto, no mínimo duvidoso.

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Para os Saudosos da Heritage com os cromos…é possível transformar a Deluxe numa Heritage

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Dá para deixar como Heritage….

Slim (FLS): A Slim ganhou uma frente nova, com novos garfos e nacelle do farol, mas essencialmente retém o mesmo visual do ano anterior….veja a comparação abaixo:

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Low Rider (FXLR): A Low Rider foi uma das poucas motos que manteve um visual bem próximo daquele que fazia a linha Dyna e FXR reconhecíveis. Perdeu-se o riser curvo e ajustes do guidão além do freio duplo na frente, mas ganhou um novo guidão pullback. Particularmente, é um modelo que continua me agradando muito

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Agora, um exercício…..comparem com estas três FXR Super Glide a azul escura (dark sapphire sunglo é de 1992) e a 1993 e do ultimo ano 1994 (acqua pearl Sunglo) e vejam que de alguma maneira a HD buscou preservar a origem do modelo.

Street Bob (FXBB): Numa mudança radical, a Street Bob ficou com um tanque menor (13 l – 3.5 gal) além de ter o velocímetro incorporado a mesa do guidão, uma mudança um tanto controversa, que implicará diretamente quando alguma modificação do modelo for feita, além de levantar questionamento da facilidade de se enxerga-lo. Por seu preço mais barato, é considerado o modelo de entrada da linha Softail

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Fat Bob (FXFB): Uma mudança um tanto radical no modelo, que levou muitas pessoas a torcer o nariz, uma vez que foi a primeira foto a ser vazada da linha 2018. A moto possui uma suspensão invertida, farol quadrado em LED e um tanque menor, com a capacidade similar ao da Street Bob. Estará disponível em versões com o M-8 107 e 114.softail-fatbob-gallery-1.jpgsoftail-fatbob-gallery-2.jpg

Breakout (FXBR) A Breakout ganha um tanque menor (mesma capacidade da Street Bob), novas rodas Gasser II (honestamente a Turbine dos 2017 eram mais bonitas) além do mesmo velocímetro incorporado a mesa da Street Bob. Um novo farol de LED faz parte do conjunto. Virá disponível com motor de 107 e 114 (este último também com roupagem de aniversário).

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Fat Boy (FLFB/FLFBS) Talvez o mais controverso dos modelos, por modificar muito um modelo considerado lendário dentro da linha HD. Foi tomada a liberdade para criar um novo DNA revolucionário, sem que se “mudasse” muito a moto. A Fat Boy ganha um pneu de 160mm na frente, o maior  para uma HD de produção e um pneu de 240mm atrás. Além de um novo para-lamas traseiro e um nacelle (cabeça de touro) totalmente redesenhado. Rodas novas chamadas Lakerster.
A opinião pública não perdoou e a maioria dos comentários que li foram negativos (a não ser da imprensa especializada e poucas pessoas que gostaram).
Teremos que ver ao vivo para poder ter uma opinião, porém, por fotos, eu não gostei também.
Virá com motores 107 e 114 e este último com 2 roupagens de aniversário (a denim e a bicolor).

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O controverso Nacelle

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Família Touring

 

A linha Touring retorna para 2018 sem grandes modificações, talvez a mais notável seja que as motocicletas da linha “Special” ganharam o mesmo tratamento dark da Road King Special lançada como mid-2017.  Logo, a Street Glide Special e Road Glide Special tem o mesmo acabamento, bolsas estendidas e rodas da RK Special.
Detalhe especial é que agora, a Street Glide normal recebe a central Boom Box 6.5 (antes tinha a tela menor – razão que a HD BR trocou a Street Glide 2016 para a Special em 2017).
Em  relação a roupagem de Aniversário, a Street Glide normal recebe a roupagem bicolor enquanto a Street Glide Special receberá o acabamento Denim. A Ultra Limited também recebe o acabamento bicolor

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Familia CVO

Para a linha CVO, a maior modificação foi o aumento da cilindrada dos motores Milwaukee Eight. Agora, a linha passa a contar com o Milwaukee Eight 117

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A linha contará com a Street Glide CVO, Ultra Limited CVO (e edição de Aniversário exclusiva em Odissey Blue) e Road Glide CVOfltrxse-1.jpgHigh-Res_JPG-18_FLHTKSE_R2.jpgflhtkse-anv-4.jpgHigh-Res_JPG-005217_18GAP_SLC_171335.jpgflhxse-1.jpg

Família Trike e Street

Ambas sem novidades, porém o Tri Glide Ultra ganha roupagem de aniversário bicolor.

A linha Brasileira

Se o leitor conseguiu chegar até aqui, apesar do texto longo, vamos então as novidades que chegarão as lojas brasileiras. A lista parcial já era conhecida pois foi divulgada pelo blog do Lord of Motors.
Eis o que teremos nas lojas em 2018:
Sportster: Iron, Roadster, 1200 Custom, Forty Eight e Forty Eight Anniversary

Softail: Street Bob, Fat Bob (107 e 114), Slim, Fat Boy (107, 114 e anniversary), Deluxe, Breakout 114 (e anniversary), Heritage

Touring: RK Classic, RK Special, Street Glide, Street Glide Special Anniversary, Road Glide Special, Road Glide Ultra, Ultra Limited (inclusive Anniversary)

CVO: CVO Road Glide, CVO Limited Anniversary.

Particularmente, fiquei triste apenas com a saída da Low Rider do Brasil, pois era um modelo favorito para mim.

Agora, para não deixar o texto ainda mais longo, recomendo a leitura destes 3 links que são muito bons…..dois do blog do Bayer (olddogscycle) e um da Cycle World.

Death of the Dyna

Não gostou da linha 2018….ela provavelmente não é para você!

Softail e Dyna, vamos sentir sua falta

Aguardo os comentários de todos,

Abraxx

22 comentários sobre “HD 2018 – o Lançamento

  1. Estamos vendo uma geração que está envelhecendo
    A HD sabe e precisa conquistar os Milleniuns para dar longevidade à marca
    Esse com certeza é um momento bastante difícil e complexo onde a estratégia errada poderá custar muito caro
    Como um membro da geração que está envelhecendo, fico triste de ver que de certa forma , poderemos ser esquecidos, sem que isso garanta o sucesso pretendido para o futuro
    Nada contra a tecnologia, porém o visual que nos remete à história da marca está sendo gradativamente substituído
    Diria que a HD indianou …. Não sei, mas penso que deveria ser trabalhada a experiência, ensinando, cativando os milleniuns para esta experiência.
    Vamos ver o que está estratégia irá trazer em um futuro próximo. So espero que não reste saudades e melancolia para nós riders de muito cabelo branco.

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    • Mario,

      De fato, o objetivo é conquistar os Millenials. Nós não fazemos parte deste público, mesmo eu com os meus 35 anos.

      A estrategia, como vc muito bem disse, pode custar caro se for um passo errado.
      Vejo uma tentativa de se tentar manter o cliente tradicional com modelos como a Deluxe, Heritage e Low Rider.

      Acredito que daqui há um tempo, a modinha do preto e do denim passe, assim como a dos pneus exagerados e voltemos a ter modelos mais classicos.

      A HD historicamente é conhecida por tirar modelos para alguns anos depois trazer eles de volta.

      E todas as vezes que se arriscou mto, nao deu certo…. Café Racer de 77/78, XR 1000 de 84, XR 1200, V-Rod… exemplos nao faltam..

      É esperar para ver como serão as vendagens e aceitação.

      Mas ainda gostaria de pilotar antes de ter certeza de que não são motos para mim…

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  2. Excelente texto Dan, parabéns!
    Resumo seu texto e os links fornecidos com a seguinte consideração: posso estar velho mas não vou me engessar na opinião de que a HD perdeu a tradição ao redesenhar seus produtos. Por e exemplo, compreendo perfeitamente que as alterações estéticas na parte elétrica e iluminação das motos fazem todo sentido face a adoção do Led. Enfim, os saudosistas que se segurem na cadeira pois ao final dos próximos 5 anos muita coisa irá mudar no mundo automotivo e, é claro, as motos irão a reboque. Quem viver, verá.

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  3. Ótima matéria meus parabéns, nos últimos três dias o assunto que mais procuro ler e ver na internet é sobre o lançamento da linha 2018 da Harley, em minha humilde opinião a Harley não deu um tiro no pé, querendo ou não a marca tem que fazer mudanças, na maioria dos modelos houve mudança benéficas tanto quanto estética e mecânica, vamos esperar e ver nas concessionarias aqui no Brasil.

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  4. Eu gostei muito, sou um grande fã de motos, gosto de todos os modelos dessas Halley Davison ! Principalmente os novos modelos , com uma tecnologia mais dinâmicas e radicais muito bom !

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    • Obrigado Celso!

      Existia uma falha no site da HD BR que permitia ver preços e cores…. mas depois que o pessoal da Infomoto noticiou o fato, a HD tirou do ar… entao por enquanto sem noticias de cores.

      O que posso adiantar é que teremos as opções de aniversário

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  5. …já falei um monte de vezes até em blog internacional…todas ficaram uma mistura de japonesas com HD…em suna; uma merda!!!…e pensar que a arte imita a cópia, pois é triste lembrar que as japonesas passaram as décadas de 1970 e 80 imutando justamente o estilo despojado desse ícone mais que centenário e agora, a coisa se inverteu…que pena…aquela figura de motocicleta que o mundo todo adotou como exemplo único do perfil sagrado é incomparável do que se traduzia do que é (era?) uma motocicleta agora, caiu por terra…Adeus, Heritage Classic…buááááá…😫😢🤡😭😭😭😭😭😭

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  6. Parabéns pelo texto! Completíssimo, fácil de ler e muito bem escrito, mesclado com as imagens dos novos modelos.
    Com todo o respeito às diversas opiniões, mas… achei muito foda as novas Softails! Tô juntando meus pilas. HD é apaixonante, viciante…….

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  7. Analisando bem as fotos da Street Bob, Fat Bob e Breakout, posso não estar certo mas é bem provável que eles compartilharam o mesmo tanque. A capacidade é o mesmo, o formato muito parecido só mudando a posição do bocal na Fat Bob porque colocaram painel com velocímetro sobre o tanque. Acho que foi uma forma de diminuir custos de produção. Além de desvalorizar esses modelos 12,6 litros de capacidade é muito pouco para motor 107. Uma pena tirar aquele tanque estiloso da Breakout e Street Bob 2017 e colocar um que parece mais da família Street.

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  8. Achei os novos modelos da marca bem bonitos (a fat boy realmente é bem controversa), muitas das inovações tanto estéticas quanto mecânicas, já eram modificações que muitos donos de HD já faziam em seus modelos, particular mente achei que os desings das motos estão referenciando muito bem os modelos clássicos, os novos tanques referenciam os tanques modificados das motos custumizadas das decadas de 70 e 80, gostei muito dos novos modelos, e a HD atendeu minhas preces e trouxe A Slim para o Brasil, mesmo que eu não possa comprar estou feliz hahah

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